INTRODUÇÃO
A Psicologia é uma ciência que estuda
os comportamentos e processos mentais, partindo da sua descrição para
a explicação desses comportamentos de modo a
poder prever e controlar as respostas comportamentais.
Também podemos defini-la como um
conjunto de conhecimentos que serve para
distinguirmos a nós mesmos, e compreender os modos de ser (pensar, sentir e
fazer) de nossos semelhantes, ou seja, é o estudo das funções mentais e das
atividades pessoais.
Etimologicamente o termo Psicologia é formado dos radicais: LOGUS refere-se a
estudo ou discurso, e PSYCHE (figura
mitológica grega) alma ou espírito. Segundo Platão, a psique (como é escrita
atualmente) é a vida mental do ser humano. Unindo os radicais teremos o
conceito central de Psicologia: “estudo da alma (ou da vida mental, segundo
Platão) do ser humano.
Este termo, estudo da alma, fica, no
entanto, extremamente abrangente, além de permitir alguma confusão entre
ciência, religião e misticismo. Mesmo com estas dificuldades, nos séculos XVIII
e XIX houve filósofos interessados em estudar a mente humana. Duas grandes
correntes do pensamento filosófico desta época foram o empirismo inglês (seu
maior representante foi John Locke - 1632-1704), e o racionalismo alemão, ambas
tentando entender o funcionamento da mente humana, cada uma sob um viés.
Os empiristas entendiam que nada poderia chegar à mente sem que tivesse passado primeiro pelos
sentidos (olfato, tato, visão, audição ou paladar, ou seja, sensações físicas),
e que a “mente” seria o “lugar” onde
estas sensações seriam impressas, registradas e guardadas, para uso presente ou
futuro. Os racionalistas acreditavam
que a mente seria, ao contrário, uma instância ativa e produtiva, com
capacidade para gerar idéias, recordar, raciocinar e desejar, sem depender
diretamente de qualquer estímulo do meio (ou mais apropriadamente das
sensações).
1 CONTEXTUALIZAÇÃO DO
SURGIMENTO DO FUNCIONALISMO.
1.1 O surgimento da
Psicologia
Como atingir o estatuto de ciência?
Esta foi a questão que se colocou nos finais do século XIX à Psicologia e que
obteve respostas diferenciadas, levando diversos autores a definirem objetos e
métodos específicos, consoante os problemas estudados.
No ano de 1879, acontece o nascimento
da Psicologia enquanto ciência, quando
Wilhelm Wundt (1832-1920) juntamente com o seu discípulo Edward Bradford
Titchener (1867-1927), influenciados pelo ponto de vista dos filósofos
empiristas, criaram o primeiro laboratório de Psicologia na
Universidade de Leipzig, Alemanha.
Neste momento iniciou o caminho que
levou a Psicologia a atingir o estatuto de ciência. Começa por definir como
objeto da psicologia o estudo da mente: O estudo da mente (ou consciência)
faz-se ao nível do consciente do homem pela análise dos elementos simples da
mente, à semelhança da divisão em átomos da realidade. Para Titchener as
operações mentais não eram mais do que a organização de sensações elementares,
procurando relacioná-las com a estrutura do sistema nervoso.
No laboratório, em Leipzig,
procurou-se conhecer a forma como se relacionam e associam os elementos da
consciência: é a concepção Associacionista dos comportamentos.
Para atingir este objetivo, vai
utilizar como método a introspecção (observação interna), mas de um
modo controlado. Observadores treinados deveriam, no laboratório, descrever as
suas próprias experiências, resultantes de uma situação experimental definida,
os dados eram depois relacionados e interpretados por uma equipe de psicólogos.
Ocorria que após a apresentação de um estímulo visual ou som teriam de
descrever as sensações recorrendo a um conjunto definido de termos para maior objetividade.
As pesquisas iam investigando
principalmente os processos de percepção humana sobre as sensações recebidas do
meio, na tentativa de encontrar os princípios por onde estes elementos simples
(as sensações) se associariam entre si e com outras informações para produzir
percepções complexas (tomadas de significado pessoal), com o objetivo de tentar
entender o que podemos chamar de “conteúdo mental”,
e a estrutura da mente,
acreditando que essas estruturas poderiam ser analisadas em elementos ou
partes. Mais tarde o estruturalismo seria
difundido na América do Norte por E.B. Titchener, discípulo de Wundt. Logo em
seguida surge o Funcionalismo.
1.2 Escolas Psicológicas
A Psicologia Científica ganhou status
de ciência a partir do momento que se liberta da filosofia e a produção de
novos conhecimentos que passam a definir o seu objeto de estudo, qual seja o
comportamento, a vida psíquica, a consciência. Delimitando-se o campo de estudo
diferenciou-se de outras áreas do conhecimento, como a filosofia e fisiologia.
Os primeiros 80 anos da Psicologia como ciência, caracterizam-se como o período
chamado de época das escolas. Este período foi até em torno de 1960, quando a
pretensão de cada escola de ser uma explicação completa e coerente para os
fenômenos mostrou-se inviável, pois a quantidade de informação produzida
questionando cada uma das escolas era tamanha, que produziu o “rompimento” das
escolas. Isto levou a uma abertura em relação ao diálogo entre as correntes, ao
contrário da posição vigente anteriormente, fechada e “absolutista”. Em alguns
casos, levou à visão de complementaridade entre correntes de pensamento.
As Escolas foram o Estruturalismo
1880-1920 Wundt; Tichener Mente; Consciência Experimentação Introspecção
Funcionalismo 1900 Dewey; Carr; Woodwort Adaptação ao meio; Reações funcionais
dos comportamentos Introspecção Experimentação Behaviorismo 1915-1960 Pavlov;
Watson; Skinner Comportamento Experimentação Psicanálise 1900-1950 Freud Jung
Erikson Motivação inconsciente; sexualidade; desajustes Associação de idéias;
análise dos sonhos Gestalt ou Psicologia da forma 1915 -1960. Neste estudo
iremos nos ater ao Funcionalismo.
2 FUNCIONALISMO
A psicologia funcionalista surge nos
Estados Unidos em oposição à psicologia titcheneriana.
É representada por autores como J. Dewey, (1859), J. Angel (1869-1949) e H. A.
Carr (1873-1954). Os princípios funcionalistas se converteram em escolas no
final do século XIX, e justamente em duas das mais novas universidades
americanas: Chicago e Columbia. Nessas escolas marca-se o que se
pode designar como orientação funcionalista propriamente dita. A escola de
Chicago com Dewey, Angell e Carr e a de Columbia com Thorndike e Woodworth.
Angell coloca em chegue qualquer
possibilidade de uma psicologia estruturada em elementos mentais. O aspecto estrutural do psiquismo deve ser
buscado não nos seus supostos elementos, mas nas funções, atos ou processos
mentais. A psicologia deve reconhecer em sua análise estrutural não os
elementos como sensações, sentimentos, mas atos como julgar, perceber,
recordar. Para Angell a psicologia se torna mais funcional do que a biologia,
pois não apenas o funcional precede e produz o estrutural, como
também ambos representam duas faces de um mesmo fato.
A escola de Columbia toma a adaptação em
sentido mais comportamental e ancorado em aspectos
motivacionais. Thorndike, em seus experimentos sobre a inteligência
animal, não supõe mais a solução dos problemas como governada por uma
consciência selecionadora de respostas, mas um conjunto casual de respostas que
são selecionadas por seus efeitos de satisfação. Esta é sua clássica Lei
do Efeito. Ao substituir a consciência pelo acaso, não apenas adequa o seu
modelo ao darwinismo, como abre caminho para o behaviorismo. “Aqui o ajuste do organismo ao meio se realiza através de um
conjunto de mecanismos casuais, mecânicos e possíveis de controle, concedendo,
portanto, plenos poderes aos psicólogos, enquanto engenheiros da conduta.” (Ferreira
e Gutman, 2005, pág. 136).
Os psicólogos funcionalistas definem a
psicologia como uma ciência biológica interessada em estudar os processos,
operações e atos psíquicos (mentais) como formas de interação
adaptativa. Partem do pressuposto da biologia evolutiva, segundo o qual os
seres vivos sobrevivem se têm as características orgânicas e comportamentais
adequadas a sua adaptação ao ambiente.
Consideram as operações e processos
mentais (como a capacidade de sentir, pensar, decidir, etc.) o verdadeiro
objeto da psicologia e o estudo desse objeto exigem uma diversidade de métodos.
Não excluem a auto-observação, embora não aprovem a introspecção experimental
no estilo titcheneriano, porque esta seria muito artificial. Não confiam
totalmente na auto-observação, dadas as suas dificuldades científicas: é
impossível conferir publicamente se uma auto-observação foi bem feita e, por
isso, é difícil chegar a um acordo baseado em observações desse
tipo. Considerando a adaptação como a função última da consciência, então
serão as funções e não os elementos mentais que devem ser alvo de investigação. Figueiredo
e Santi (2004) destacam que apesar do movimento funcionalista como um movimento
à parte e independente ter se dissolvido, várias das idéias fundamentais dessa
escola estão presentes em muito do que se faz até hoje no campo da pesquisa
psicológica. “Na verdade, a maior parte
do que se produziu e se produz no campo da psicologia, entendida como ciência
natural, pode ser interpretada como diferentes versões do pensamento
funcional.” (Figueiredo e Santi, 2004, pág. 65).
Na abordagem funcionalista a adaptação
não se refere a um processo filogenético, mas antes de tudo, ontogenético,
ligado à adaptação individual. O conceito de adaptação deixa de expressar uma
relação de sobrevivência em um meio, e passa a significar uma “melhor vivência
neste”, tornando-se, pois, um conceito qualitativo. Essa melhor vivência, esse
equilíbrio, não se refere apenas a um meio físico, mas antes de tudo, a um meio
social. Estar adaptado é antes de tudo estar ajustado às demandas do meio
social, sejam elas quais forem.
Ferreira e Gutman (2005) relatam que a
necessidade de estar conforme ao meio social justifica-se pela extrapolação de
um conceito biológico a um significado social. É confiando no valor deste
conceito que os psicólogos em sua prática zelarão pelo “equilíbrio social”. E a
psicologia funcional não se interessa apenas pelo estudo da adaptação. Ela
deseja igualmente se transformar em um instrumento de adaptação, promovendo-a.
E isto ocorre graças à postura pragmatista, na qual o valor de um conhecimento
está calcado em suas conseqüências práticas.
E desta forma o conhecimento
psicológico deve se mostrar vital. Só que a utilidade buscada não diz respeito
ao indivíduo, mas à sociedade como um todo. O meio social não é apenas
regulador, mas também finalidade da adaptação. A adaptação psicológica visa
ajustar a sociedade a si própria, através do manejo dos indivíduos,
especialmente os desadaptados. “O
psicólogo entra nesse contexto como um engenheiro social da utilidade, buscando
promover à moda UTILITARISTA, o maior bem possível. Transforma-se assim a
utilidade individual em patrimônio social.” (Ferreira e Gutman, 2004,
pág. 137)
3 CONTRIBUIÇÕES E
INFLUÊNCIAS DO FUNCIONALISMO
Pode-se entender que o funcionalismo
tem como objeto os comportamentos e atividades mentais como adaptação, os
métodos são comparativo, a introspecção e a experimentação. A contribuição do
funcionalismo pode ser percebida em diferentes áreas da Psicologia, como a
Psicologia social, da aprendizagem, das organizações, ergonomia, educacional e
clínica. As três grandes influências sofridas pelo sistema foram: a teoria da
evolução de Charles Darwin, os estudos sobre a capacidade humana e diferenças
individuais de Galton, e por fim, o estudo do comportamento animal de Roamnes e
Morgan. Começou com Willian James (1842 - 1910) por volta de 1900. Sua força
deriva, em parte, da oposição ao estruturalismo. O nome psicologia funcional
cabe a uma Psicologia que procura responder exata e sistematicamente a “o que
fazem os homens?” e “por que o fazem?”
Os pesquisadores associados à fundação
do funcionalismo não tinham ambição de criar uma nova escola de Psicologia.
Eles protestavam contra as limitações da Psicologia de Wundt e pelo
estruturalismo de Titchener, mas não desejavam substituí-los. Paradoxalmente,
foi o próprio Titchener que pode ter “fundado” a Psicologia funcional ao
adaptar a palavra estrutural em oposição a funcional, assinalando as diferenças
entre ambas. Ao estabelecer o funcionalismo como oponente, Titchener acaba por
torná-lo visível, dando nome ao novo movimento, contribuindo para a sua
divulgação.
Como visto, os funcionalistas
estudavam a mente não do ponto de vista da sua composição (uma estrutura de
elementos mentais), mas como um aglomerado de funções ou processos que levam
conseqüências práticas ao mundo real
De fato os funcionalistas muitas das
descobertas feitas nos laboratórios dos estruturalistas. Não faziam objeções à
introspecção nem se opunham ao estudo experimental da consciência. A sua
oposição voltava-se para as definições anteriores de Psicologia que eram
desprovidas das considerações acerca das funções utilitárias e práticas da
mente.
4 REPRESENTANTES DO
FUNCIONALISMO
Os psicológicos William James, John
Dewey e James Cattel foram os principais representantes do funcionalismo. Estes
psicólogos se interessaram pelas funções mentais (no que a mente faz, tais como
perceber, recordar, etc..) e no “como” estas funções poderiam permitir a
interação e adaptação entre o indivíduo e o meio, mais do que na estrutura mental
propriamente dita (o que a mente é). Foi a partir destes teóricos que problemas
práticos como a aprendizagem, a medida de diferenças individuais, o efeito das
condições ambientais na indústria, etc. foram tomados para estudo.
Tanto o estruturalismo como o
funcionalismo puro já não existem mais, e foram substituídos por outras
correntes de pensamento psicológico, tais como Behaviorismo, Gestaltismo,
Psicanálise e Humanismo, mas foi graças a estes movimentos que a conceituação
de Psicologia passou a ser a de “ciência que estuda o comportamento humano”, e tomando
corpo de ciência passa a seguir alguns critérios organizados e sistematizados
para suas investigações, como por exemplo, da capacidade de generalizar, de
comprovar e experimentar para poder reproduzir, em outros locais ou culturas,
os mesmos resultados.
5 WILLIAM JAMES
(1820-1903)
William James foi o principal precursor
da Psicologia funcional é considerado ainda hoje por muitos como o maior
psicólogo americano. Mas, mesmo quando trabalhou ativamente em psicologia,
manteve-se independente recusando-se a ser absorvido por qualquer ideologia,
sistema ou escola. James não foi seguidor nem fundador, nem discípulo nem líder
mas, embora não tenha fundado a Psicologia funcional escreveu e pensou com clareza
e eficácia dentro da atmosfera funcionalista.
James afirma que “a Psicologia é a
Ciência da Vida Mental, tanto em seus fenômenos comodas suas condições” (James,
1890). O termo “fenômenos” é usado para indicar que o objeto de estudo se
encontra na experiência imediata. James reconhece a consciência como sendo o
ponto fulcral de grande interesse. Ele acredita que é possível investigar
estados de consciência examinando a própria mente por meio da introspecção,
sendo este o objeto e respectivo método de estudo, de acordo com James.
Uma das maiores contribuições de James
foi a sua Teoria da Emoções. Supunha-se que a experiência subjetiva de um
estado emocional precede a expressão ou ação corporal física, por exemplo, se
vemos um urso assustamo-nos e fugimos, logo o medo surge antes da reação
corporal de fuga. James inverte esta noção, afirmando que o despertar de uma
resposta física precede o surgimento da emoção, especialmente nas emoções que
designou de "mais rudes" como o medo, a raiva, a angústia e o amor.
De acordo com James, no exemplo anterior, vemos o urso, fugimos, e então temos
medo. Para validar a sua teoria, James recorreu à observação introspectiva de
que, se as mudanças corporais como o aumento dos batimentos cardíacos, a
aceleração da respiração e a tensão muscular não ocorressem, não haveria
emoção.
O funcionalismo tornou-se parte da
principal corrente da Psicologia americana. A sua precoce e vigorosa oposição ao
estruturalismo teve um grande valor para o desenvolvimento da Psicologia dos Estados
Unidos. Também foi importante a transferência da ênfase da estrutura para a
função, uma das conseqüências deste aspecto foi a pesquisa sobre o
comportamento animal, que não fazia parte da abordagem estruturalista e que
veio a ser um elemento fundamental da Psicologia.
A Psicologia funcionalista incorpora
também estudos de bebes, crianças e indivíduos com atrasos mentais. O
funcionalismo permitiu que os psicólogos complementassem o método da
introspecção com outras técnicas de obtenção de dados, como a pesquisa
fisiológica, testes mentais, questionários e descrições objetivas do
comportamento. No entanto, o funcionalismo já não existe hoje como escola
distinta de pensamento. Devido ao seu sucesso, já não há necessidade de se
manter como uma escola e deixou a sua marca na Psicologia americana
contemporânea, especialmente coma a ênfase na aplicação dos métodos e das
descobertas da Psicologia a problemas do mundo real.
6 CRÍTICAS AO
FUNCIONALISMO
Os ataques ao movimento
funcionalista vieram dos estruturalistas. Uma das críticas foi ao próprio termo
que não estava claramente definido. Os funcionalistas foram acusados de, por
vezes, usarem o termo função para descrever uma atividade e outras vezes para
se referirem à utilidade.
Uma outra critica, apresentada
especialmente por Titchener, relacionava-se com a definição de Psicologia. Os
estruturalistas afirmavam que o funcionalismo nada tinha de Psicologia, pois
não se restringia ao objeto de estudo e à metodologia do estruturalismo. De
acordo com Titchener, qualquer abordagem que não fosse à análise introspectiva
da mente em seus elementos, não era Psicologia, no entanto era exatamente esta
a definição de Psicologia que os funcionalistas questionavam e se empenhavam em
substituir.
Outros críticos censuram o interesse
dos psicólogos funcionais por atividades de natureza prática ou aplicada.
Os estruturalistas não viam com bons olhos a Psicologia aplicada. Atualmente, a
Psicologia aplicada está muito disseminada e isto pode ser considerado uma
contribuição do funcionalismo, e não um defeito.
A Psicologia "interessa-se por dar as contribuições que
puder a todos os campos afins de pensamento e de ação, como a filosofia, a
sociologia, a educação, a indústria, a medicina, o direito, os negócios e a
indústria. É claro que todo o conhecimento sobre a natureza humana tem extrema
utilidade para qualquer campo de atividade relacionado de qualquer modo com o
pensamento e a ação do Homem" (Harvey A. Carr).
CONCLUSÃO
O funcionalismo
caracteriza-se pela ênfase na natureza dinâmica e mutável da atividade mental,
descobre como o pensamento, as emoções e outros processos satisfazem as
necessidades do organismo e como o organismo se ajusta ao meio ambiente. Ela é a escola que destacou os atos ou
processos mentais como objeto de estudo da psicologia, em oposição às escolas
estruturalistas que destacam os conteúdos conscientes. Por outras palavras, o
estudo definirá “para que é” a mente e não “o que é a mente”. Opuseram-se ao Estruturalismo porque não aceitavam a
análise da consciência em pensamentos, imagens e sentimentos. Para os
funcionalistas a consciência exerce uma atividade adaptativa e é também
um instrumento destinado a ajustar a ação. Dito de outra forma, a consciência
seria um instrumento destinado a resolução de problemas. O Funcionalismo teve
William James com um de seus pioneiros.
BIBLIOGRAFIA
Dicionário
Técnico de Psicologia, Álvaro Castro e Eva Nick, Editora Cultix, 13ª Edição.
MARX H. Melvin; HILLIX A.William. Sistemas e Teorias em Psicologia. 12 ed.São Paulo,
Cultrix, 1999.
Freire, Izabel. Raízes da Psicologia
Endereço
eletrônico:
http://www.prof2000.pt/users/isis/psique/unidade1/index.htm